novembro 30, 2004

Acabou tudo entre nós, ò Lopes

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Lisboa, 2003


Espero que a próxima vez que ponha a vista em cima do Santana Lopes seja na RTP Memória!!!


Over:
(http://www.katemaki.com/mp3/kate_maki-over.mp3)
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A morte é a curva da estrada

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Évora, 2004


...morrer é só não ser visto, avô.
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novembro 25, 2004

A vida é o que está a acontecer-te enquanto fazes planos para outra coisa qualquer

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Régua, 2004


Candy says I'd like to know completely
what others so discretely talk about

Lou Reed


Candy's room:
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novembro 24, 2004

O-homem-que-falava-a-Deus-com-um-telemóvel-sem-bateria

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Santiago, 2003


Rick:
Capt. Renault: "What in heavens name brought you to Casablanca"?
Rick: "My health. I came to Casablanca for the waters".
Capt. Renault: "The waters? What waters? We're in the desert".
Rick: "I was misinformed".
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Os inomináveis

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Lisboa, 2003


Que um tipo não se possa chamar Abssilão, Lúpus, Paco Valenciano, Sindi ou Quiroga, eu até percebo. Agora, que o Ministério da Justiça proíba nomes próprios como Adamastor, Ben-Hur, Britta Nórdica, Fitipaldi, Ghandi, Heidi, Mona Lisa, Rosa Luxemburgo, Sandokan ou Sidarta é que já não percebo. Deixa-me triste: já não se pode ter heróis?
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novembro 23, 2004

Solitude standing

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Lisboa, 2004


Perhaps when distant people on other planets pick up some wavelength of ours all they hear is a continuous scream.
Iris Murdoch


S&G:
(http://www.datatrans.com.cn/person/xietao/bookends.mp3)
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novembro 22, 2004

Lisboa à tarde

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Lisboa, 2004


Walking around:

Sucede que me canso de mis pies y mis uñas
y mi pelo y mi sombra.
Sucede que me canso de ser hombre.

Sin Embargo sería delicioso
asustar a un notario con un lirio cortado
o dar muerte a una monja con un golpe de oreja.
Sería bello
ir por las calles con un cuchillo verde
y dando gritos hasta morir de frío

No quiero seguir siendo raíz en las tinieblas,
vacilante, extendido, tiritando de sueño,
hacia abajo, en las tapias mojadas de la tierra,
absorbiendo y pensando, comiendo cada día.

Yo paseo con calma, con ojos, con zapatos,
con furia, con olvido,
paso, cruzo oficinas y tiendas de ortopedia,
y patios donde hay ropas colgadas de un alambre:
calzoncillos, toallas y camisas que lloran
lentas lágrimas sucias
.

P. Neruda
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novembro 19, 2004

Art is dead, don’t consume its corpse

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Évora, 2004


Anarchy:
(http://www.tpdada.art.pl/wabik/mp3/Ukrainians%20-%20Anarchy%20in%20the%20UK.mp3)
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novembro 18, 2004

Há coisas que levam anos a fazer-se de um dia para o outro

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Lisboa, 2004


A vida sonhada dos anjos
é a minha
quando chegas e me
sussurras em segredo
valsas de silêncio que brilham no escuro.
A lua,
morta e esquecida,
sabe que trai, do alto,
os loucos que pensam
que podem passar fronteiras imaginárias
a salto

V.


Amparanoia:
(http://www.teletussies.de/Lotta/Amparanoia_La_Fiesta.mp3)
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novembro 17, 2004

Se me deres a mão, queimar-te-ei os dedos

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Évora, 2004


Somos todos cravos e contradicionários. É tudo. Cada vez mais me convenço que as palavras são putas desdentadas que me deixam sempre aquém. Gostava de ter um acordeão em vez de boca e rés, mis e fás em vez de sílabas mornas, e acordes menores em vez de frases mal amanhadas. Arrependo-me de, daquela vez que a minha professora da segunda classe me perguntou o que queria ser quando fosse grande, me ter calado enquanto pensava homem orquestra.


O homem da concertina:
(http://www.mapleshaderecords.com/reviews/mp3s/derranegavin3.mp3)
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Gravity cannot be held responsible for people falling in love

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Lisboa, 2004


Às vezes ando na rua distraído mas muitas vezes incomodado com a tristeza das pessoa com que me cruzo. Não raras vezes penso no que dizia o meu filósofo alemão preferido:

The release of atom power has changed everything except our way of thinking... the solution to this problem lies in the heart of mankind. If only I had know, I should have become a watchmaker.

Albert E.
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novembro 16, 2004

Avó, o tempo tem asas

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Évora, 2004


Goodbye:
(http://www.jeffkleinmusc.com/mp3/JeffKlein-goodbye.MP3)
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Adeus

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Lisboa, 2004


Detesto a blogosfera. Não a percebo: lembra-me um Mercedes Diesel de luzes tunning a condizer. A verdade é que a única razão por que não troca a blogosfera por uma saudável vida de camionista na estrada é porque me garantiram que esta última é deveras propensa a hemorróidas e a maleitas vária. Sinceramente, não aprecio esta merda. Não percebo aqueles que dizem que a blogosfera é uma merda. Mas é. Não percebo por que tantos links para o Público. Tantas efemérides. Tanta reverência. Tantos blogs de referência. Tanta gente a falar do mesmo e ninguém fala do Barry White?
Não sabeis que há um único blog de referência digno desse nome?
www.harveypeakar.com
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