...
Évora, 2003
É em dias de chuva que se percebe como todos os poetas são patéticos. Com os seus gatos ao colo e sempre com a barba por fazer. Mais tarde ou mais cedo, acabam por se matar. E os que não o fazem, por distracção ou timidez, vão acabar por desejar tê-lo feito quando eram jovens. Não se decidem: patéticos. Mais as suas vozes desafinadas. São piores que as putas. Nunca hão-de perceber a diferença entre amar demasiado e suficientemente bem.
...
Sem comentários:
Enviar um comentário