setembro 02, 2005

The red thin line

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Uma simples linha separa os sãos dos loucos. As fronteiras dos reinos imaginários são sempre ténues e nunca passam de barreiras invisíveis. Acordo a pensar em New Orleans e, pelas imagens, pergunto-me se a cidade fica no Iraque. Assusto-me com a fragilidade da civilização ocidental. Se a maior potência mundial não precisa de um mais ataque terrorista para revelar toda a sua bestialidade, se basta apenas que um furacão com nome de senhora atravesse uma zona pobre e cheia de conflitos sociais... De repente o país que impõe ordem no Terceiro Mundo descobre que tem o Terceiro Mundo dentro de casa. Pergunto-me quantos bluesman não há hoje a boiar nas águas do Lago Pontchartrain. O R.L. Burnside morreu ontem, o Fats Domino está desaparecido. E eu nunca recuperei da morte do Johnny Cash.
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