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Lisboa, 2010
Saio, e desço a rua aos pontapés a uma pedra. Entro no metro e, enquanto o diabo esfrega um olho, percebo no olhar os felizes sem remorsos, os que têm uma incontrolável vontade de chorar, os que me mordiam a orelha se eu deixasse e os que me partiam a cara ao primeiro pretexto. Quando chega a minha hora, despeço-me de todos, um a um.
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1 comentário:
Por isso é que saio de casa sempre com um sorriso na cara!
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