novembro 16, 2010

No sleep till Brooklyn

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Lisboa, 2010


Saio, e desço a rua aos pontapés a uma pedra. Entro no metro e, enquanto o diabo esfrega um olho, percebo no olhar os felizes sem remorsos, os que têm uma incontrolável vontade de chorar, os que me mordiam a orelha se eu deixasse e os que me partiam a cara ao primeiro pretexto. Quando chega a minha hora, despeço-me de todos, um a um.
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1 comentário:

David disse...

Por isso é que saio de casa sempre com um sorriso na cara!